3 de junho de 2011

A.P.O – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Inicialmente a Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência.
Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.
Críticas sobre a Teoria Clássica
Obsessão pelo comando: Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
A empresa como sistema fechado: A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
Manipulação dos trabalhadores: Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
A inexistência de fundamentação científica das concepções: Não existe fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os princípios que este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação pratica.
A abordagem Clássica prega que o trabalhador é motivado apenas pela remuneração (financeira), é o conceito do "homo economicus"; essa abordagem não se preocupa em nada com o bem estar dos funcionários da organização. Na abordagem Humanística, o funcionário passa a ser o foco da organização (há uma grande ênfase nas chamadas organizações informais do trabalho); é muito criticada por "romancear" demais o funcionário; tem como ponto de partida a Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo.

As origens das relações humanas, houve a necessidade de humanizar e democratizar a administração, o desenvolvimento das ciências humanas, as idéias também da filosofia progmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt lewin e as conclusões da experiência da Hawthorne. Essa teoria  tinhas como suas principais características tratar a organização como grupo de pessoas, como também enfatizar as pessoas.

Na decorrência da teoria das relações humanas os trabalhadores eram criaturas sociais complexas, dotados de sentimentos, desejos e temores, as pessoas eram motivadas por necessidades humanas e alcançavam suas satisfações por meio de grupos sociais com quem interagiam, o comportamento dos grupos era influenciados pelo estilo de supervisão e liderança, as normas sociais do grupo funcionavam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros.
Ao final da década de 50 os críticos consideraram que a Escola de Relações Humanas visualizou os problemas de relações no trabalho de forma inadequada e distorcida, com interpretações erradas quanto aos conflitos entre os interesses dos trabalhadores e da organização. Esta escola desenvolveu uma sutil estratégia de manipulação, de modo a enganar o trabalhador, fazendo-o trabalhar mais e exigindo menos. Outras críticas se sucederam, tais como: a idealização de uma concepção ingênua e romântica do operário, imaginando-o feliz, produtivo e completamente envolvido no ambiente organizacional; ambiente restrito do campo de pesquisa, deixando de fazer experimentações em outros tipos de organizações.
A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas incompatíveis entre si, requereu uma posição que pudesse abranger os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. Busca ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal).
A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais". Precisam compartilhar alguns dos objetivos da organização como a viabilidade econômica da organização, mas que podem incompatibilizar com outros como a maneira de distribuir os lucros da organização. A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações.
O estruturalismo teve forte influência nas ciências sociais, tais como: Filosofia, Psicologia, Antropologia, Matemática e Lingüística, chegando até a teoria das organizações. Novo conceito de estrutura: é o conjunto formal de dois ou mais elementos que subsiste inalterado mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou relações.
Conceito Estruturalismo é a teoria que se preocupa com o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes são suas características básicas.
Surgiu da percepção dos cientistas, de que certos princípios e conclusões eram válidos e aplicáveis a diferentes ramos da ciência. A partir disso, Ludwig Von Bertalanffy lançou em 1937 a Teoria Geral de Sistemas. Essa teoria foi amplamente reconhecida na administração da década de 60. Foi difundida devido a necessidade de síntese e integração das teorias anteriores. Simultaneamente com o desenvolvimento de outras áreas científicas, a Teoria Geral de Sistemas pode ser aplicada na administração. Bertanlanffy defendia que não apenas os aspectos gerais de várias ciências são iguais, os aspectos específicos também poderiam ser usados de forma sinérgica pelas outras.
Fazendo uma análise retrospectiva das abordagens anteriores, podemos perceber a referência desta teoria nas obras de outros estudiosos. Taylor preconizava a sistematização da seleção dos trabalhadores e das condições de trabalho. Fayol via a administração como a integração de várias tarefas, integradas para a realização de uma meta em comum. Mayo defendia a empresa como um sistema social, composto por seres humanos.
conclui que ambos apresentam uma série de aspectos específicos que os diferenciam. A característica mais particular da empresa é sua capacidade de ampliar seu ciclo de vida valendo-se de reorganizações contínuas. Nota-se a necessidade vital das empresas modernizarem-se constantemente. 
Toda empresa se insere num meio ambiente onde se originam os recursos utilizados para desenvolver sua atividade e destina os seus resultados. Existem 3 elementos interdependentes no esquema de um sistema organizacional: entradas, processos e saídas, todas cercadas pelo meio ambiente que provoca mudanças na estrutura e desempenho, assim, afetando o sistema como um todo.
Embora seja natural considerar o lucro como objetivo principal da empresa, a satisfação do cliente é o que realmente conduz ao lucro, porque tras vantagens competitivas mais palpáveis, como compras repetitivas valorização da marca, participação no mercado, etc. O processo de feedback (retorno das informações), aparecerá na forma de uma avaliação qualitativa e quantitativa dos resultados da atividade empresarial e do grau de atendimentos às necessidades que almeja-se satisfazer. Tais informações podem ser provocadas ou aparecer naturalmente. 
A crítica mais severa sobre a Teoria de Sistemas refere-se a excessiva cientificidade no tratamento dos problemas organizacionais. O sistema administrativo possui características próprias, as relações que ocorrem no ambiente empresarial e na natureza, devem ser colocadas dentro de limites claros. O paralelismo acentuado pode levar a falsa idéia de que a empresa funciona tão previsivelmente quanto um sistema biológico. Outro aspecto crítico é a ênfase desproporcional no ambiente. Embora a vitalidade e sucesso da empresa estejam relacionados ao meio ambiente, a ênfase nas condições empresariais externas não deve ser exagerada. O ambiente interno da empresa não deve ser constantemente alterado em função das variações ambientais externas, que não tiveram impacto ainda avaliado. 
Apesar da profunda influência das ciências do comportamento sobre a teoria administrativa, os pontos de vista dos autores clássicos nunca deixaram de subsistir. Malgrado toda a crítica estruturalista e behaviorista aos postulados clássicos, bem como ao novo enfoque da administração como um sistema aberto, verifica-se que os princípios da administração, a departamentalização, a racionalização do trabalho, a estruturação linear ou funcional, enfim, a abordagem clássica nunca foi totalmente substituída por outra abordagem, sem que alguma coisa fosse mantida. Todas as teorias administrativas se assentaram na Teoria Clássica, seja como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada intimamente.
Diante de um novo contexto de crescimento exacerbado das organizações e problemas administrativos decorrentes da década de 1950 surgiu a teoria Neoclássica. Tratada por Chiavenatto,  retoma os aspectos discutidos na Teoria Clássica, que são revistos e atualizados dentro de um conceito moderno de Administração, conciliando esta abordagem com contribuições importantes de Teorias subseqüentes.
Os conceitos discutidos anteriormente com respeito à teoria clássica da organização foram modificados e não abandonados pelos neoclássicos. Por exemplo, o conceito de funcionalismo e a especialização do trabalho a que ele está associado foram modificados, para levar em consideração os sentimentos de grupo associados a essas funções. Exploraram-se problemas de conflitos intergrupais e, para superar esses problemas, propuseram-se meios baseados nas idéias de padrões de influência de grupo e nas posições de autoridade de membros individuais do grupo. O próprio conceito de autoridade foi modificado.
A abordagem clássica à autoridade sugere que ela é dada à pessoa que ocupa uma posição particular, criada pela gerência superior, quando a autoridade associada a essa posição é estabelecida. Os neoclássicos, por sua vez, irão sugerir que a autoridade não pode ser arbitrariamente transferida, pela gerência superior, a uma posição particular e produzir resultados eficazes. Embora tal modificação da teoria clássica represente uma visão realista da dinâmica da organização, ela não é endereçada à questão mais fundamental: Deveria o funcionalismo ser substituído por uma construção alternativa que tivesse a capacidade inerente de integrar as atividades, em vez de separá-las, e reduzir com isso a causa fundamental dos conflitos intergrupais? Essa questão é levantada por aqueles que defendem uma abordagem de sistêmicas. A abordagem de sistemas oferece uma alternativa significante à teoria clássica, e não simplesmente uma modificação de interpretação, proposta pelos neoclássicos, que aceitam fundamentalmente como um dado a estrutura clássica.
Mostra-se que infelizmente ainda existem muitas empresas, que só pensam no lucro a qualquer custo. Além desses administradores serem desprovidos de quaisquer preocupações sociais, ainda tratam os empregados como máquinas. Exemplo de empresas que empregam conceitos antigos são as fazendas agropecuárias, que nos dias de hoje ainda são flagradas usando trabalho escravo. Indústrias poluentes que não providenciam nenhuma proteção aos trabalhadores, são outros exemplos, com freqüência denunciado pelos meios de comunicação. Além dos prejuízos ao meio ambiente e aos operários, muitas dessas empresas, como se não bastasse, ainda usam expediente antiéticos para conseguirem a proteção das autoridades.
São inúmeras as contribuições das teorias estudadas na administração moderna das empresas. Entre elas estão: a melhoria das condições físicas do trabalho e do trabalhador; Incentivo salarial e prêmios; Auto-realização profissional; Especialização do trabalhador; Divisão do trabalho; Disciplina; Definição e estabelecimento de cargos e tarefas; Padronização de métodos e equipamentos; Supervisão funcional.
Além desses itens objetivos, pode-se dizer que atualmente, alguns administradores estão voltando sua atenção para as pessoas que trabalham na empresa, buscando o máximo de eficiência e prosperidade, para patrões e empregados.
Trabalho apresentado a Faculdade Castro Alves, curso de administração, em cumprimento das exigências da disciplina de Teoria da Administração , sob a responsabilidade do professor Vaner do Prado.

1 de junho de 2011

REDE DE COMPUTADORES

Com este trabalho, podemos aprender e constatar que as redes de computadores estão muito presentes na nossa vida e que mesmo o mais insignificante objeto, pode revolucionar o Mundo.
Este trabalho não foi difícil e achamos que, de uma maneira geral, o objetivo foi alcançado, contribuindo assim para que as pessoas comecem a refletir sobre como a tecnologia nos afeta, mesmo que por vezes não a consigamos ver. Ela está sempre presente da mais simples a mais complexa, levando-nos a pensar o que o futuro nos guarda a nível de Tecnologias de Informação e Comunicação.

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MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

O estudo da motivação no trabalho é o foco central do nosso debate sobre a motivação humana e as organizações. As teorias da motivação tratam das forças propulsoras do indivíduo para o trabalho e estão normalmente associadas à produtividade e ao desempenho, despertando o interesse de dirigentes.
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